terça-feira, 7 de dezembro de 2010

FUMO X ODONTOLOGIA


A guerra contra o tabagismo no Brasil acaba de ganhar força. Uma Universidade acaba de introduzir uma matéria,em sua grade escolar que é a política de controle da dependência do cigarro e o tratamento do fumante.A idéia é alertar toda a classe odontológica da real dimensão do problema, da doença e das consequências provovacadas pelo tabagismo. Dentre elas estão o aumento das doenças respiratórias, cardiovasculares e cancerígenas. Com isso, e sabendo como prevenir e como combater, os profissionais poderão ter mais acessibilidade ao combate ao fumo.

Fonte- Jornal Odonto, Dentistry Brasiln.26;out.2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dentes sensíveis têm solução

Para aproveitar bem o verão, o caderno Saúde responde cinco dúvidas frequentes sobre a principal inimiga do sorvete e da cerveja gelada: a sensibilidade dentária.

Por incrível que pareça, sol, calor e um sorvete “trincando” de gelado não fazem parte dos planos de um em cada quatro brasileiros para o verão que se aproxima. Nada contra o clima tropical. O que preocupa mesmo esta porcentagem de pessoas é o terceiro item. Para quem sofre de sensibilidade dentária, somente pensar em consumir qualquer alimento gelado já traz à tona aquela tão incômoda dor que parte dos dentes, mas parece tomar conta de toda a cabeça em poucos segundos.

A razão do sofrimento são os canais nervosos que compõem o dente. Por baixo do esmalte se esconde uma área de sensibilidade latente. Quando a capa protetora apresenta alguma falha, o resultado é catastrófico: dor na certa. Segundo estimativas das associações odontológicas, cerca de 25% dos brasileiros adultos passam por esse desconforto diariamente. Um número grande que despertou um mercado sempre atento às demandas – hoje, as propagandas de cremes dentais para dentes sensíveis competem lado a lado com as pastas tradicionais.

Para você saber se eles resolvem o problema e o que fazer para evitar a hipersensibilidade dentária, consultamos os dentistas Marco Gapski, da Gapski Odontologia; Osiris Klamas, presidente da regional paranaense da Associação Brasileira de Odon­tologia; Camila Paiva, professora do curso de Odontologia da Univer­sidade Tuiuti do Paraná. Confira:

1 Creme dental para dentes sensíveis resolve mesmo o problema?

As propagandas prometem, mas os especialistas fazem ressalvas. Os cremes dentais especiais são bem eficientes para eliminar ou diminuir a dor. Porém, não resolvem a causa dela – são apenas uma ação paliativa. Marco Gapski aponta que a sensibilidade pode ser causada por diversos fatores, como consumo de alimentos ácidos, cáries ou gengiva retraída. “Para eliminá-la de vez é preciso tratar a sua origem”, diz.

Os cremes dentais agem criando uma barreira. Eles são compostos de substâncias que reforçam o esmalte, evitando o contato do alimento com as terminações nervosas. Mas, como em um conto infantil, este efeito mágico tem duração limitada – 24 horas, segundo estudos recentes – e, após o vencimento, é preciso passá-lo novamente. “Fica-se dependente do uso diário destas pastas, que não são baratas (chegam a custar cinco vezes mais do que as tradicionais)”, diz Camila Paiva.

2 Ainda dá tempo de se livrar da hipersensibilidade até a chegada do verão?

Boa notícia para quem quer aproveitar a temporada sem medo de mordidas geladas. De acordo com Osiris Klamas, o tratamento mais comum – a remineralização do dente – pode ser realizado em uma semana. O procedimento, feito em consultório odontológico, usa produtos selantes que devolvem ao dente as substâncias perdidas. Custa entre R$ 50 e R$ 120.

O dentista lembra, no entanto, que é preciso tratar primordialmente a causa para que o problema não volte a incomodar. Às vezes, a sensibilidade denuncia a necessidade de um tratamento de canal ou então é causada pelas cáries – em ambos os casos partes mais profundas dos dentes ficam expostas, causando a dor. A placa bacteriana também é uma inimiga. Ela produz, segundo Camila Paiva, substâncias que destroem as proteções naturais. Outro fator maléfico é a retração da gengiva. “O que protege os dentes das oscilações de temperatura é o esmalte, que é a parte visível. Acontece que algumas pessoas têm a gengiva com extensão menor do que deveria e isso deixa a raiz do dente (que não tem esmalte) exposta, tornando a região sensível”, diz Camila.

3 Como saber o que está causando a sensibilidade?

Consultar um dentista é fundamental. Mas muito antes da visita, é possível ter uma pista do que pode estar gerando o incômodo. Marco Gapski dá a dica:

“Se você sente que a dor atinge vários dentes ao mesmo tempo, é sinal da desmineralização por igual, causada pelo consumo de muito refrigerante, por exemplo. Um tratamento simples pode resolver. Se a sensibilidade é em um ou dois dentes apenas, é sinal de algo mais grave, como um problema de canal.”

4 Pessoas que usam aparelho estão mais sujeitas à sensibilidade?

Problemas à vista para quem precisa usá-los. Em suas estruturas de metal, o aparelho tende a reter placas bacterianas, que é uma das causas da sensibilidade. Além disso, é comum que o aparelho dentário cause a retração gengival, que expõe a raiz do dente. Segundo Camila Paiva, o ideal para os “aparelhados” é fazer bochechos diários com flúor.

5 Adultos estão mais sujeitos à sensibilidade?

Quem tem até 25 anos é quem mais deve se preocupar. Camila Paiva aponta que é até esta idade que o dente está mais propenso à sensibilidade. “Ele ainda está com uma formação jovem e sujeito a má oclusão, que pode deixar áreas menos protegidas”, diz. Apesar deste fato, Osiris Klamas tem observado na prática uma mudança deste perfil, com um maior número de adultos queixando-se da dor. “Quanto mais idade, mais a pessoa pode ter sido submetida aos maus hábitos de escovação e alimentação. Com isso, desenvolve a sensibilidade”, diz. Para escapar, a dica dele não é recomendação nova: estar sempre em dia com as visitas ao dentista.


Fonte: Gazeta do Povo- CROSP
Clipping do Dia: 01/12/2010
Data de Veiculação: 01/12/2010

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cuidado bucal na infância previne problemas na vida adulta

Importante é que crianças aprendam desde cedo conceitos básicos de higiene bucal.

Na verdade quanto antes a criança iniciar o acompanhamento com seu dentista, mais benefícios terá para sua saúde bucal na vida adulta. O primeiro ganho está no relacionamento entre paciente e dentista. É amplamente conhecido o medo que grande parte da população adulta apresenta em relação aos tratamentos dentários e ao consultório odontológico. Começando com um acompanhamento preventivo e amigável, a criança crescerá sem traumas.

O acompanhamento rotineiro e desde cedo permite que o dentista realize um trabalho preventivo. Um dos resultados diretos é que, com esta atitude, é possível evitar a perda precoce de dentes por problemas de cárie e doenças gengivais, como gengivite ou periodontite (inflamações da gengiva que podem levar à perda óssea ou dental).

Outra vantagem importante é que crianças que aprendem desde cedo conceitos básicos de higiene bucal (escovar, passar fio dental, visitas regulares ao dentista, alimentação saudável) dificilmente esquecerão estes conceitos na idade adulta e cuidarão melhor de seus dentes.

Outros problemas como os de mordida (oclusão), dentes tortos, dores articulares, bruxismo (ranger de dentes), que costumam ser percebidos só quando já causaram danos sérios, podem ser corrigidos na criança a tempo de evitar agravantes na fase adulta.


Fonte: Portal Bonde - Jornal do CROSP
Clipping do Dia: 29/11/2010
Data de Veiculação: 26/11/2010