quinta-feira, 14 de junho de 2012

Anvisa proíbe o uso de mamadeiras com Bisfenol

Algumas mamadeiras utilizadas para lactantes contém Bisfenol- A. É um produto, que segundo a Anvisa, pode ser cancerígeno, pois alguns estudos indicam que a substância pode causar problemas hormonais e cardíacos, além de ser de difícil eliminação pelo corpo humano em crianças com até 1 ano de idade. O Bisfenol é um produto usado na fabricação de policarbonato, um tipo de resina usada na maioria da produção de plásticos e revestimento interno de latas. Possui semelhança com o hormônio feminino da tireóide.
Quando em contato com com o organismo durante a gestação, (passa da mãe para o filho) e durante a amamentação pode ficar armazenado no tecido adiposo por anos, podendo causar danos à saúde, como infertilidade, modificações dos órgãos sexuais, endometriose e câncer.

Dicas: 
  • Usar mamadeiras e utensílios de vidro ou BPA free para bebês
  • Nunca esquentar alimentos no microondas e congelamento de alimentos em recipientes de plástico
  • Sempre que possível, usar vidro, porcelana, e aço inoxidável na hora de armazenar bebidas e alimentos
  • descartar utensílios de plástico rasgados ou arranhados
  • se utilizar embalagens plásticas para acondicionar alimentos ou bebidas, evite as que contenham o número 3 e 7 no seu interior e na parte posterior da embalagem. Eles indicam que a embalagem pode conter ou contém o BPA na sua composição.

Fonte- Dra Claudia Chang- Revista Materlife nov. 2011

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Pesquisadora itatibense estuda relação entre estresse e mau hálito

Estudo inédito no Brasil aponta ainda que tensão cotidiana e TPM podem causar "mau hálito"

Uma má noticia relacionada ao já nada bom estresse alto: ele também pode desencadear mau hálito. É o que aponta pesquisa da itatibense Patrícia Oliveira de Lima, 24 anos, especialista em fisiologia oral que há oito anos estuda o problema na Faculdade de Odontologia de Piracicaba (Unicamp), onde faz seu doutorado. O estudo é inédito no país.

Pelo menos 500 voluntários saudáveis e sem problemas prévios de halitose passaram pelo laboratório de estresse do curso de Odontologia e deram embasamento aos estudos da equipe de Patrícia.

“Descobrimos que a chance de pessoas sem problemas bucais prévios ter mau hálito num período de estresse é maior”, diz. Em quem já tem halitose o problema pode ser agravado sob tensão.

O mecanismo de ação fisiológica que causa o odor ruim ainda não é conhecido ao certo. Está sendo investigada a relação entre proteínas liberadas na boca em períodos tensos e o cheiro ruim. “O que causa ainda é uma incógnita. Devemos concluir nossa pesquisa em até dois anos”, diz a especialista.

A pesquisadora alerta que o problema pode afetar pessoas de qualquer idade e sexo, segundo as observações. “Todo o organismo é influenciado pelo estresse. O reflexo na boca é sistêmico e é nela que investigamos como as proteínas cavidade bucal são afetadas. Pode ser a concentração delas mude, já que muda o número e bactérias”, diz.

São três pesquisadores empenhados no estudo. Além de Patrícia, que conduz a pesquisa, a equipe de trabalho tem sua orientadora, a doutora Fernanda Klein Marcondes e mais um aluno de iniciação científica. Uma conclusão já tirada pela pesquisa é que mulheres que sofrem de TPM (Tensão Pré-Menstrual) têm muita tendência a halitose no período.

Até 30% da população sofre com mau hálito, diz a pesquisadora, e a maior parte da causa está ligada a problemas bucais de fácil solução, como a correta higienização da boca e dentes. Não se sabe ainda porem quantos destes casos são desencadeados pelo stress ou TPM.

Dedicação/ Mesmo jovem, a itatibense já tem artigos científicos publicados no exterior em revistas especializadas. No último sábado, ela concedeu entrevista ao “Jornal Hoje”, da Rede Globo, falando sobre o assunto.

Fonte: CROSP- Rede Bom Dia
Clipping do Dia: 23/02/2011
Data de Veiculação: 22/02/2011

terça-feira, 5 de junho de 2012

O que fazer com a criança quando ela bate a boca sai muito sangue?


Em primeiro lugar, verifique se o sangue vem realmente da boca, pois esta área é muito vascularizada e pode sangrar muito, sendo difícil visualização do local afetado propriamente dito. Uma vez verificado o local, tente colocar uma toalha limpa, gaze, pano, ou o que tiver acessível, e tampone, sem remover, por no mínimo 15 minutos. Se conseguir colocar gelo na região, mesmo por fora da boca, aplique na região da pele tomando o cuidado de intercalar sua aplicação para não causar algum tipo de queimadura. Em caso de dúvidas quanto à origem do sangramento, vá direto ao pronto atendimento para avaliação.

Depois desta etapa, verifique se os dentes foram afetados, e o ideal é procurar seu dentista e /ou odontopediatra para avaliação geral. Normalmente o controle será feito através de radiografias e de acordo com a necessidade, os retornos serão periódicos. Caso verifique acometimento de um ou mais dentes, vá imediatamente ao dentista. Se o dente "caiu" , procure-o, e coloque no soro fisiológico, leite ou na própria boca e procure seu dentista. Se o dente fraturou, tente localizar o fragmento, e siga os mesmos procedimentos anteriores.

Fonte- Dra Claudia Garrubbo