sexta-feira, 18 de março de 2011

Problemas dentais podem causar graves consequências ao organismo, e pode ser fatal

Problemas dentários aparentemente simples, podem causar sérios problemas de saúde, inclusive, podendo levar o indivíduo à morte.


Um tratamento de canal sem os devidos cuidados de desinfecção do conduto radicular, pode causar problemas, levando à formação de lesóes. À medida em que a reação inflamatória progride, a lesão que era essencialmente dentária passa também para a região circunvizinha ao dente, e o exsudato vai sendo colecionado num abscesso periapical. A partir daí têm-se muitas possibilidades:

* O abscesso pode perpetuar-se lentamente frente a estímulos de baixa intensidade e se transformar numa lesão crônica como o cisto radicular.
* A lesão poderá evoluir rapidamente de maneira a perfundir os tecidos duros até as fáscias, gerando transtornos mais sérios como o abscesso subperiósteo, empiema maxilar, linfadenopatia, celulite, septicemia e até mesmo a angina de Ludwig, que pode ser fatal se não tratada adequadamente.

Em alguns casos, em que o operador ao realizar o tratamento de canal não fizer a desinfecção gradual do mesmo. Pode ocorrer um fenômeno denominado:"flare up" ou abcesso "fênix" que consiste na agudização de um abcesso crônico. Isso não é incomum de ocorrer e provoca grande desconforto para os pacientes entre as seções endodônticas.

Fonte:wikipedia

terça-feira, 15 de março de 2011

Doença periodontal x cigarro x endocardite bacteriana




Muitas pessoas costumam ter sangramento nas gengivas quando escovam os dentes ou passam o fio dental. Cuidado! Quando nada é feito em relação ao problema dentário e o paciente não procura ajuda do dentista, a infecção pode se espalhar e comprometer as estruturas que sustentam os dentes. Além disso, correm até o risco de desenvolver uma endocardite que, em alguns casos, leva ao infarto.

A endocardite é uma infecção que atinge a membrana que envolve as válvulas cardíacas, mas também pode atingir outras partes do coração. “Uma das formas de infecção do endocárdio, que é a camada mais interna do coração, é através das bactérias periodontais”, explica a periodontista Luisa Tigre, da Odonto-Cape.

Segundo a especialista, quando não há o controle da periodontite, as bactérias migram da boca para outras partes do organismo. Quando conseguem chegar à corrente sanguínea e, uma vez alojada no coração, é capaz de formar trombos (coágulos), obstruir as coronárias e provocar um infarto.

Luisa Tigre ressalta que as bactérias periodontais também são responsáveis por abcessos cerebrais, infecções pulmonares e renais, interferem no curso da diabetes e na gravidez (bebês prematuros e de baixo peso).


Higiene oral é importante

As doenças que afetam as gengivas são chamadas de ‘doenças periodontais’. O primeiro estágio do problema é a gengivite. No estágio mais avançado surge a periodontite. Quase sempre elas são consequência da limpeza incorreta dos dentes, que permite que a placa bacteriana permaneça sobre a linha gengival dos dentes.

A periodontista Luisa Tigre diz que a fase inicial da doença gengival pode ser reversível através da escovação e do uso do fio dental. “A boa higiene oral ajuda a impedir que a placa bacteriana se forme”, garante. A visita periódica ao dentista também é importante para prevenir o aparecimento de infecções e evitar problemas mais graves.

O tratamento da doença consiste em raspagens das placas bacterianas. Nos estágios mais avançados, os tratamentos são através de laser ou de cirurgia. As pessoas com histórico de gengivite e periodontite devem evitar o fumo e o consumo de álcool.


O que diz o especialista

“Nas endocardites subagudas os sintomas são um quadro de febre sem causa aparente. Nas endocardites agudas, a sepse grave e insuficiência cardíaca”

“A doença periodontal não tem cura, mas pode ser controlada e assim evitar as endocardias agudas”

“O tratamento da periodontite não é feito apenas com medicamentos. É preciso remover a placa bacteriana, por meio de raspagem. Em muitos casos também é necessário a realização de cirurgia”



Fonte:Luisa Tigre - Periodontista

Respirar pela boca pode causar aumento de peso


Respirar pela boca prejudica a mastigação, o que faz com que o organismo consuma mais calorias do que o necessário.



Dietas, exercícios físicos, tratamentos estéticos e até cirurgias são utilizadas como armas contra o ganho de peso e as indesejáveis consequências do sobrepeso e da obesidade. O que muitas pessoas não sabem é que outros fatores além da alimentação e do sedentarismo influenciam os números que aparecem na balança. Segundo Gerson Köhler, ortodontista e ortopedista-facial da Köhler Ortofacial, respirar de maneira incorreta pode engordar. “Pode parecer estranho, mas há uma relação entre a respiração, a mastigação e o aumento do peso e o resultado é um efeito cascata”, ressalta.

Köhler explica que respirar pela boca, seja por razões como hipertrofia (aumento de amígdalas ou adenóide) ou alterações na anatomia interna do nariz (desvio septal ou cornetos hipertróficos), gera anomalias anatômicas do rosto e de toda a região dentofacial, que engloba a boca. “Estas alterações acontecem de forma progressiva e podem começar ainda na infância. Elas são denominadas alterações ortopédicas, no caso dos ossos da face, principalmente da maxila e da mandíbula, ou alterações ortodônticas, quando os dentes estão mal posicionados devido a arcadas ósseas mal formadas”, esclarece.

Por sua vez os problemas ortodônticos – que geram a má-oclusão dentária – prejudicam a mastigação e a estética do sorriso. “A mastigação deficiente, sem a trituração adequada dos alimentos, faz com que o bolo alimentar seja engolido rapidamente. Assim o cérebro não tem tempo de acionar o mecanismo de saciedade e o indivíduo acaba comendo mais do que o necessário. O organismo sente que está satisfeito somente cerca de 20 minutos após o início das refeições, ou seja, é fundamental mastigar direito e devagar para não ingerir calorias em excesso”, observa.

Uma das consequências nocivas deste trinômio – respiração incorreta, problemas ortodônticos e mastigação deficiente – pode ser o sobrepeso, que, se não for administrado, pode evoluir para a obesidade. “Para que o problema seja tratado efetivamente é necessário que as três variáveis sejam trabalhadas. Nestes casos uma equipe multidisciplinar, envolvendo um ortodontista, um otorrinolaringologista, uma fonoaudióloga mioterapeuta e um nutrólogo ou endocrinologista é essencial para ter uma avaliação exata do problema e o tratamento mais adequado”, destaca o ortodontista.

Os distúrbios respiratórios do sono (DRS) também estão intimamente ligados a obesidade. A respiração feita pelo nariz exerce papel essencial no sono e na oxigenação do corpo. Quanto mais massa corporal o indivíduo tiver, maior será o esforço para respirar, o que o leva a inspirar o ar – também – pela boca. “O resultado é a apneia, ronco e outros distúrbios do sono. É um ciclo vicioso. Respirar mal pode levar a problemas ortodônticos e também prejudicar a qualidade do sono. Alterações ortodônticas, por sua vez, geram uma má mastigação e ingestão inadequada do alimento, não completamente processado e ensalivado, podendo, por fim levar ao aumento de peso”, finaliza.

Fonte: CROSP- Portal Bagaraí
Clipping do Dia: 11/03/2011
Data de Veiculação: 09/03/2011

terça-feira, 1 de março de 2011

Cuidados com a higiene bucal começam antes da primeira dentição




O nascimento dos primeiros dentes é uma ocorrência natural que normalmente não provoca dor nem sangramento, mas sem dúvida nenhuma se trata de um momento intenso, tanto para a mãe como para o próprio bebê – um período, muitas vezes, caracterizado pelo desconforto e irritabilidade da criança.



É o que explica Vivian Farfel, especialista em Odontopediatria, Ortodontia e Ortopedia Facial pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP). A dentista respondeu a várias questões sobre esse assunto. Leia abaixo:

1. A partir de qual idade média os primeiros dentes começam a nascer?

A idade normal para o nascimento dos dentes é por volta de seis meses de idade. Os incisivos centrais inferiores são os primeiros a aparecerem. Um atraso, em torno de seis meses, pode ser considerado normal. São raros os casos nos quais os dentes de leite nascem antes do prazo médio mencionado, por volta de dois a três meses de idade, ou imediatamente após o nascimento. Nessas situações, é indicado procurar o odontopediatra para uma avaliação. Na maioria das vezes, a dentição se completa por volta dos 2 ou 3 anos de idade.

2. Como devem ser os cuidados com a higiene bucal do bebê antes da erupção dos primeiros dentes?

Os cuidados com a higiene bucal devem começar a partir do nascimento do bebê. No recém-nascido, a limpeza deve ser feita com uma gaze ou fralda umedecida em água filtrada ou fervida para remover os resíduos de leite. Com o nascimento do primeiro dente, a fralda deve ser substituída por uma escova macia de cabeça pequena, adequada à faixa etária da criança. A mãe deve escovar os dentes existentes com uma pequena quantidade (semelhante a um grão de ervilha) de creme dental sem flúor. O flúor é um medicamento e, quando ingerido, pode causar a fluorose, que se manifesta por manchas nos dentes permanentes em formação.

3. Quais os sintomas que o bebê pode sentir durante a erupção dos primeiros dentes e por quê?

O nascimento dos primeiros dentes é uma ocorrência natural e, como mencionei, não provoca dor nem sangramento. Mas o bebê pode ter alguns sintomas como: aumento de salivação devido à maturação das glândulas salivares e à dificuldade que ele tem de engolir a saliva produzida; diarreia, em consequência do distúrbio gastrointestinal causado pela contaminação por meio de objetos levados à boca e pela sucção dos dedos, principalmente em condições de higiene inadequadas; febre baixa e passageira, provocada por substâncias que regulam a temperatura corpórea, liberadas durante o irrompimento da gengiva; gengivas inchadas e irritação local provocada pela presença de dentes. O bebê também pode ficar agitado e irritadiço, podendo até perder o apetite e o sono habitual.

4. Existe alguma maneira de ajudar a erupção dos primeiros dentes?

Para aliviar o desconforto, os pais devem oferecer ao bebê alimentos mais duros, como pedaços de cenoura ou talos de vegetais crus que ajudam na erupção dos dentes.

Alimentos ou bebidas quentes que aumentam a sensação de irritação devem ser evitados. Outra maneira de aliviar o desconforto do bebê é massagear suavemente a gengiva. Para isso, envolva o dedo com uma gaze umedecida em água filtrada ou soro fisiológico e faça movimentos suaves sobre a região.

Os pais também podem oferecer ao bebê, mordedores de silicone, que contêm um gel no seu interior e que devem ser mantidos na porta da geladeira. A temperatura baixa promove um efeito levemente anestésico e alivia a irritação da gengiva. Se, eventualmente, a irritação for muito grande, deve-se consultar um odontopediatra para outras instruções. Nunca se deve aplicar algum tipo de pomada por conta própria, porque os sintomas causados pelo nascimento dos primeiros dentes são naturais e não há necessidade de medicação.

5. Quais objetos são melhores para aliviar o desconforto ou a coceira – os confeccionados com silicone ou com látex? Como higienizar esses objetos?

O silicone é o material ideal, por ser mais higiênico que o látex e menos sujeito ao mofo. Para evitar a infecção pelos fungos e bactérias, o ideal é que os mordedores de silicone escolhidos tenham as bordas livres de saliências. A higienização deve ser feita com uma escova de cerdas macias, água quente e sabão neutro, e enxaguar bem para não deixar nenhum resíduo sobre sua superfície. Antes de cada uso, é necessário esterilizá-los com água fervente em uma panela apropriada, na qual os mordedores devem ficar totalmente submersos durante a fervura, que não deve ultrapassar cinco minutos, a fim de se evitar que os mordedores fiquem pegajosos, porosos e, até mesmo, deteriorados. Outra opção é a esterilização a vapor, no forno de micro-ondas, que faz que as elevadas temperaturas eliminem as bactérias

Em caso de mordedores de borracha, a fervura durante a esterilização pode danificar o látex, alterando seu formato e consistência. Por essa razão, a troca dos mordedores confeccionados com este material deve ocorrer com frequência maior.

Fonte: Uol- CROSP-Clipping do Dia: 28/02/2011
Data de Veiculação: 26/02/2011