terça-feira, 17 de maio de 2011

Óxido Nitroso na Odontologia

Uma forma encontrada de diminuir o medo e a ansiedade do paciente frente ao tratamento
odontológico pode ser realizada com a aplicação do gás óxido nitroso (N2O) em conjunto com
oxigênio (O2).


Entretanto, para muitas pessoas ainda permanece a ansiedade e sofrimento associado a ida ao consultorio odontologico, onde dor é sinônimo de dentista (Kanegane et al., 2003).
O medo odontológico é um problema mundial e uma barreira universal para a procura de
tratamento dental. O medo pode vir da infância por experiências desagradáveis próprias ou
indiretamente por relatos de pais, parentes e conhecidos permanecendo na idade adulta, é agravado por
tratamentos traumáticos, falta de confiança e sensação de perda de controle (Milgrom & Weinstein, 1993).
Assim, um dos grandes desafios para a Odontologia moderna é o controle do medo e ansiedade,
sentimentos geradores de estresse e, conseqüentemente manifestações adversas de comportamento e
alterações sistêmicas potencialmente perigosas.
Embora recente na Odontologia brasileira, o óxido nitroso (N2O) foi descoberto a cerca de 150 anos
atrás, e com ele o alívio da dor e ansiedade durante procedimentos cirúrgicos começou a se tornar
possível.
Atualmente, a sedação com a mistura de óxido nitroso e oxigênio é utilizada com sucesso em
várias especialidades além da odontologia (Clark & Brunick, 2003).
Uma forma encontrada de diminuir o medo e a ansiedade do paciente frente ao tratamento
odontológico pode ser realizada com a aplicação do gás óxido nitroso (N2O) em conjunto com
oxigênio (O2). Administrada por meio de uma máscara nasal desenvolvida para a Odontologia, a
combinação dos gases provoca uma leve e estável sedação no paciente.
O óxido nitroso é utilizado sempre em proporção menor que o oxigênio, em dosagens prédeterminadas,
com o objetivo de se manter o paciente em estado sedativo. O paciente fica acordado e
tranqüilo, conversando normalmente com o profissional, tornando-se cooperativo durante o
tratamento.
Segundo maioria dos pacientes, o tempo do procedimento torna- se irrelevante, não existindo a
expectativa da dor, nem a preocupação com a anestesia local, além da indiferença durante o uso
de canetas de alta e baixa rotação que faz o barulhinho tao incomodo aos pacientes.
Na consulta inicial, o paciente é avaliado de forma que se obtenha dados pessoais e sociais,
história clinica e que se determine a necessidade de exames laboratoriais ou de consultas com
médicos especialistas.
Então, é conduzida uma conversa de maneira simples, evitando que o paciente se sinta culpado
por sua possível ansiedade, discutindo-se o porquê do uso do N2O e suas conseqüências. Riscos,
complicações e benefícios também devem ser explicados, e dúvidas, esclarecidas.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mamadeira eleva risco de obesidade

O uso prolongado da mamadeira aumenta o risco de obesidade infantil, de acordo um estudo feito nos EUA e publicado ontem no Journal of Pediatrics, um dos principais periódicos científicos na área de pediatria. Isso ocorre, segundo os pesquisadores, porque o utensílio estimula o consumo de mais calorias na medida em que os pais tendem a oferecê-lo aos bebês como uma espécie de conforto - para conter choros e manhas, por exemplo - e se esquecem de computar o alimento contido ali na hora de preparar a dieta diária das crianças.

O estudo, feito por pesquisadores da Ohio State University e da Temple University, analisou informações de 6.750 crianças, desde o nascimento até os 5,5 anos. Foi considerado uso prolongado da mamadeira quando, a partir dos dois anos de idade, a criança ainda tinha a mamadeira como principal forma de ingerir líquidos ou mantinha o costume de dormir com ela.

Do total, 22,3% dos bebês se enquadraram em um desses casos. Entre as que abandonaram a mamadeira antes dos dois anos, 16,1% foram consideradas obesas na idade de 5,5 anos. Já no grupo das que ainda mamavam, esse índice subiu para 22,9%. Segundo o estudo, uma única mamadeira pode suprir grande parcela da necessidade diária de calorias de uma criança. "Por exemplo, uma menina de 24 meses de peso médio (aproximadamente 12 kg) e altura média (aproximadamente 86cm) que é colocada para dormir com uma mamadeira de leite integral de 220 g receberia aproximadamente 12% de suas necessidades diárias de calorias (aproximadamente 1.300 calorias) daquela mamadeira", informa o artigo.

Especialistas brasileiros ouvidos pelo JT concordam com os resultados da pesquisa. Para o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará, o uso abusivo da mamadeira é uma grande preocupação atual. "A mamadeira acaba sendo usada como um hábito de relaxamento, mas o que tem ali dentro é um líquido proteico com muitas calorias", afirma. Para ele, o ideal é que o bebê nem use o utensílio: assim que começar a tomar outros líquidos além do leite materno, a ingestão deve ser feita direto no copinho. No caso dos que já usam a mamadeira, ela deve ser banida a partir de um ano de idade.

A consultora de marketing Viviane Resende, 27 anos, tenta há tempos convencer seu filho Gabriel, de quatro anos, a deixar a mamadeira de lado. Ele toma tudo na mamadeira, exceto quando está na escola, onde não deixa que seus amigos saibam sobre o hábito. "Os pediatras sempre dão bronca. Já tentei esconder a mamadeira e dar tudo no copo, mas ele fica ‘deprimido’ e acabo cedendo", conta.

A nutricionista do Hospital São Luiz acredita que o risco de que a criança ingira muito mais calorias do que precisa é realmente aumentado pela mamadeira. "O problema é o conteúdo, que pode ter grande quantidade de açúcar e até alguns tipos de farinha para engrossar o leite. Ela pode ser substituída sem nenhum problema pelo leite no copo", garante.

A pediatra Lilian Zaboto, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), aponta outro aspecto que pode associar a mamadeira à obesidade. "Quando o bebê mama mamadeira, ele perde a capacidade de regulação do apetite. Quando mama no peito, ele é quem ‘diz’ para a mãe o momento de parar, demonstra que está saciado. Na mamadeira, quem acaba regulando é quem oferece", explica.

Cárie nos dentes e má formação da arcada dentária também são problemas importantes acarretados pelo uso prolongado da mamadeira, segundo os pediatras.

Segundo a pediatra Lilian Zaboto, especialista em obesidade infantil da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), é comprovado que a criança que não é amamentada tem mais risco de desenvolver obesidade infantil.

"O leite materno é uma proteção contra a obesidade, enquanto maus hábitos alimentares e sedentarismo estão contribuindo para o crescimento desse problema no País", afirma. Lilian explica que, do total de crianças obesas, apenas 3% delas têm alguma doença endócrina ou metabólica que possa justificar o aumento de peso. "Portanto, a grande maioria dos casos de obesidade infantil é devida ao desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia."

Para a nutricionista Alexandra Savani, do Hospital São Luiz, o crescimento do número de crianças obesas vem das mudanças no estilo de vida da população. "Por causa do cotidiano corrido, as famílias têm o hábito de comer muito fast-food. E os costumes das famílias são sempre absorvidos pelas crianças." Ela acrescenta que não adianta os pais tentarem oferecer uma alimentação saudável para os filhos se eles próprios não servirem de exemplo.

Outro hábito que favorece a obesidade, segundo o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará, é os pais tentarem saciar a sede dos filhos sempre com leite e suco, em vez de água. "Forma-se um ciclo vicioso: o leite tem um monte de minerais, principalmente o sódio, que dá muita sede. Aí os pais dão mais leite ou suco", diz. Ele explica que a criança precisa ser hidratada com cerca de um litro diário de água mineral.

DIETA IDEAL PARA CADA IDADE

Até seis meses: o bebê deve ser alimentado exclusivamente por meio da amamentação

De seis meses a dois anos: a partir dos seis meses, frutas amassadas e papinhas de legumes e verduras podem ser introduzidas. Se possível, a amamentação não deve ser interrompida. Gradativamente, devem ser introduzidos alimentos sólidos como cereais e carnes

A partir dos dois anos: a criança já tem capacidade física para consumir todos os grupos alimentares e também pode beber o leite no copo.
No caso das crianças que não puderam ser amamentadas, a transição da mamadeira para o copo deve ser feita, no máximo, quando ela completar um ano.
A transição deve ser gradativa. Neste momento, podem ser usados copinhos com bico.
Em seguida, deve ser introduzido o copo comum de plástico, com borda grossa
Usar copos coloridos e que tenham temas infantis é uma forma de ajudar a criança a encarar melhor a despedida da mamadeira

Fonte: O Estado de São Paulo
Clipping do Dia: 12/05/2011
Data de Veiculação: 06/05/2011

Mamadeira X Obesidade infantil


O uso prolongado da mamadeira aumenta o risco de obesidade infantil, de acordo um estudo feito nos EUA e publicado ontem no Journal of Pediatrics, um dos principais periódicos científicos na área de pediatria. Isso ocorre, segundo os pesquisadores, porque o utensílio estimula o consumo de mais calorias na medida em que os pais tendem a oferecê-lo aos bebês como uma espécie de conforto - para conter choros e manhas, por exemplo - e se esquecem de computar o alimento contido ali na hora de preparar a dieta diária das crianças.

O estudo, feito por pesquisadores da Ohio State University e da Temple University, analisou informações de 6.750 crianças, desde o nascimento até os 5,5 anos. Foi considerado uso prolongado da mamadeira quando, a partir dos dois anos de idade, a criança ainda tinha a mamadeira como principal forma de ingerir líquidos ou mantinha o costume de dormir com ela.

Do total, 22,3% dos bebês se enquadraram em um desses casos. Entre as que abandonaram a mamadeira antes dos dois anos, 16,1% foram consideradas obesas na idade de 5,5 anos. Já no grupo das que ainda mamavam, esse índice subiu para 22,9%. Segundo o estudo, uma única mamadeira pode suprir grande parcela da necessidade diária de calorias de uma criança. "Por exemplo, uma menina de 24 meses de peso médio (aproximadamente 12 kg) e altura média (aproximadamente 86cm) que é colocada para dormir com uma mamadeira de leite integral de 220 g receberia aproximadamente 12% de suas necessidades diárias de calorias (aproximadamente 1.300 calorias) daquela mamadeira", informa o artigo.

Especialistas brasileiros ouvidos pelo JT concordam com os resultados da pesquisa. Para o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará, o uso abusivo da mamadeira é uma grande preocupação atual. "A mamadeira acaba sendo usada como um hábito de relaxamento, mas o que tem ali dentro é um líquido proteico com muitas calorias", afirma. Para ele, o ideal é que o bebê nem use o utensílio: assim que começar a tomar outros líquidos além do leite materno, a ingestão deve ser feita direto no copinho. No caso dos que já usam a mamadeira, ela deve ser banida a partir de um ano de idade.

A consultora de marketing Viviane Resende, 27 anos, tenta há tempos convencer seu filho Gabriel, de quatro anos, a deixar a mamadeira de lado. Ele toma tudo na mamadeira, exceto quando está na escola, onde não deixa que seus amigos saibam sobre o hábito. "Os pediatras sempre dão bronca. Já tentei esconder a mamadeira e dar tudo no copo, mas ele fica ‘deprimido’ e acabo cedendo", conta.

A nutricionista do Hospital São Luiz acredita que o risco de que a criança ingira muito mais calorias do que precisa é realmente aumentado pela mamadeira. "O problema é o conteúdo, que pode ter grande quantidade de açúcar e até alguns tipos de farinha para engrossar o leite. Ela pode ser substituída sem nenhum problema pelo leite no copo", garante.

A pediatra Lilian Zaboto, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), aponta outro aspecto que pode associar a mamadeira à obesidade. "Quando o bebê mama mamadeira, ele perde a capacidade de regulação do apetite. Quando mama no peito, ele é quem ‘diz’ para a mãe o momento de parar, demonstra que está saciado. Na mamadeira, quem acaba regulando é quem oferece", explica.

Cárie nos dentes e má formação da arcada dentária também são problemas importantes acarretados pelo uso prolongado da mamadeira, segundo os pediatras.

Contra o peso extra, amamentação e pais que comem bem

Segundo a pediatra Lilian Zaboto, especialista em obesidade infantil da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), é comprovado que a criança que não é amamentada tem mais risco de desenvolver obesidade infantil.

"O leite materno é uma proteção contra a obesidade, enquanto maus hábitos alimentares e sedentarismo estão contribuindo para o crescimento desse problema no País", afirma. Lilian explica que, do total de crianças obesas, apenas 3% delas têm alguma doença endócrina ou metabólica que possa justificar o aumento de peso. "Portanto, a grande maioria dos casos de obesidade infantil é devida ao desequilíbrio entre a ingestão de calorias e o gasto de energia."

Para a nutricionista Alexandra Savani, do Hospital São Luiz, o crescimento do número de crianças obesas vem das mudanças no estilo de vida da população. "Por causa do cotidiano corrido, as famílias têm o hábito de comer muito fast-food. E os costumes das famílias são sempre absorvidos pelas crianças." Ela acrescenta que não adianta os pais tentarem oferecer uma alimentação saudável para os filhos se eles próprios não servirem de exemplo.

Outro hábito que favorece a obesidade, segundo o pediatra e nutrólogo Rubens Feferbaum, do Hospital Infantil Sabará, é os pais tentarem saciar a sede dos filhos sempre com leite e suco, em vez de água. "Forma-se um ciclo vicioso: o leite tem um monte de minerais, principalmente o sódio, que dá muita sede. Aí os pais dão mais leite ou suco", diz. Ele explica que a criança precisa ser hidratada com cerca de um litro diário de água mineral.

DIETA IDEAL PARA CADA IDADE

Até seis meses: o bebê deve ser alimentado exclusivamente por meio da amamentação

De seis meses a dois anos: a partir dos seis meses, frutas amassadas e papinhas de legumes e verduras podem ser introduzidas. Se possível, a amamentação não deve ser interrompida. Gradativamente, devem ser introduzidos alimentos sólidos como cereais e carnes

A partir dos dois anos: a criança já tem capacidade física para consumir todos os grupos alimentares e também pode beber o leite no copo.
No caso das crianças que não puderam ser amamentadas, a transição da mamadeira para o copo deve ser feita, no máximo, quando ela completar um ano.
A transição deve ser gradativa. Neste momento, podem ser usados copinhos com bico.
Em seguida, deve ser introduzido o copo comum de plástico, com borda grossa
Usar copos coloridos e que tenham temas infantis é uma forma de ajudar a criança a encarar melhor a despedida da mamadeira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Clareamento Dental sem controle: Cuidado!

Clareamento dental sem orientação pode trazer riscos


O clareamento dental se tornou um dos mais procurados tratamentos odontológicos, graças à sua eficácia.

De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. No entanto, algumas providências são necessárias para evitar problemas à saúde.

Sem acompanhamento do cirurgião-dentista, o tratamento para deixar os dentes mais brancos pode causar inflamações na gengiva e dentes sensíveis, alerta o CRO-SP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo).

Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, estes produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.

“O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que tem problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, por exemplo, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.

Segundo o profissional, pessoas que tenham próteses ou dentes com restaurações também não devem esperar dentes clareados. “O produto não tem efeito sobre eles”, afirma. Os profissionais também não recomendam o tratamento para pessoas menores de 16 anos.

Tipos de clareamento

O cirurgião-dentista explica ainda que há dois tipos de clareamento dental, o caseiro e a laser. O caseiro consiste no uso de uma moldeira e gel clareador, que o paciente pode aplicar em casa. Apesar dos kits clareadores oferecerem os mesmos itens, a diferença está na dosagem indicada.

Todos os tipos de clareamento seguem o mesmo princípio: a ação de um gel (peróxido de hidrogênio ou carbamida) em diferentes concentrações, que libera oxigênio, e este altera a cor do dente.

O clareamento a laser é utilizado por quem espera um resultado em menos tempo e é feito em sessões no consultório. “Mas vale lembrar que é o cirurgião-dentista quem deve analisar se a pessoa pode ou não fazer o clareamento e qual o melhor método a ser utilizado”, acrescenta Perrella.

O gel não é abrasivo nem enfraquece os dentes. No entanto, o material exige cuidados especiais para evitar danos às mucosas. Por isso, concentrações acima de 20% só podem ser feitas em consultório.

Fonte: E-Band

Clipping do Dia: 05/05/2011
Data de Veiculação: 01/05/2011